Síndrome da bexiga dolorosa: quais são as causas?

13 de maio de 2025

A síndrome da bexiga dolorosa, também conhecida como cistite intersticial, é uma condição crônica caracterizada por dor ou desconforto na região da bexiga, frequentemente acompanhada de sintomas como disúria (dor ao urinar) e aumento da frequência urinária.


Esses sintomas ocorrem na ausência de uma infecção urinária identificável, tornando o diagnóstico e o tratamento desafiadores.


Entenda mais sobre essa condição, seus sintomas, causas, formas de diagnóstico e os tratamentos disponíveis.


O que é a síndrome da bexiga dolorosa?


A síndrome da bexiga dolorosa é definida como um distúrbio crônico que causa dor na região da bexiga e da pelve, geralmente acompanhada de sintomas urinários desconfortáveis. 


Embora a dor seja o sintoma principal, a condição também pode incluir:



Diferente de uma infecção urinária comum, na síndrome da bexiga dolorosa, exames laboratoriais não identificam a presença de bactérias ou outros patógenos.


Esta condição afeta homens e mulheres?


Sim, a síndrome da bexiga dolorosa pode afetar homens e mulheres, embora seja muito mais comum entre mulheres. 


Estudos indicam que cerca de 90% dos casos diagnosticados ocorrem em mulheres, especialmente entre 30 e 50 anos. 



Em homens, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, como prostatite crônica, o que pode atrasar o diagnóstico.


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Quais são os principais sintomas?


Os sintomas da síndrome da bexiga dolorosa variam em intensidade e frequência de pessoa para pessoa.


No entanto, os sinais mais comuns incluem:


  • Dor: sintoma predominante, que pode ser localizada na bexiga, uretra ou pelve;
  • Disúria: dor ou queimação durante a micção;
  • Urgência urinária: necessidade urgente de urinar, mesmo com pouco volume de urina na bexiga;
  • Frequência urinária elevada: vontade de urinar diversas vezes ao longo do dia e da noite;
  • Desconforto após urinar: sensação de que a bexiga não foi completamente esvaziada.


Esses sintomas podem flutuar, piorando em determinados períodos, como durante o estresse ou no ciclo menstrual, no caso das mulheres.


Quais são as causas da síndrome da bexiga dolorosa?


Até o momento, as causas exatas da síndrome da bexiga dolorosa não são completamente compreendidas. 


Contudo, algumas teorias apontam para fatores que podem estar relacionados ao desenvolvimento da condição, como:


  • Disfunção na camada protetora do revestimento da bexiga, que pode permitir que substâncias irritantes na urina causem inflamação;
  • Alterações no sistema imunológico, levando a uma reação inflamatória exagerada;
  • Fatores genéticos;
  • Disfunções nos nervos da região pélvica, causando dor e sensibilidade aumentada.


Apesar dessas teorias, a falta de uma causa bem definida na literatura médica torna o diagnóstico mais complexo.


Como esta síndrome é diagnosticada?


O diagnóstico da síndrome da bexiga dolorosa é essencialmente clínico e requer a exclusão de outras condições médicas que possam causar sintomas semelhantes, como infecções urinárias, cálculos renais ou alterações anatômicas. 


Para isso, buscamos compreender o histórico detalhado dos sintomas do paciente e podemos solicitar exames de urina para descartar infecções, cistoscopia (exame que avalia a bexiga por meio de uma câmera) e testes urodinâmicos para avaliar o funcionamento da bexiga.

A exclusão de outras causas é um passo fundamental para confirmar o diagnóstico.



Quais tratamentos estão disponíveis para a síndrome da bexiga dolorosa?




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O tratamento da síndrome da bexiga dolorosa varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a resposta do paciente às intervenções. As opções incluem:


Mudanças no estilo de vida


Redução do consumo de  alimentos irritantes, como cafeína e álcool, aumento na hidratação e gerenciamento do estresse.


Fisioterapia pélvica 


Indicada para reduzir a tensão muscular na região pélvica.


Uso de medicamentos


Analgésicos, anti-histamínicos ou antidepressivos podem ser utilizados para aliviar os sintomas.


Instilação vesical 


Introdução de medicamentos diretamente na bexiga por meio de cateter para reduzir a inflamação.


Cistoscopia com distensão vesical 


Procedimento que pode aliviar os sintomas em alguns casos.


O tratamento desta condição será individualizado com base nos sintomas do paciente, seu estilo de vida e quadro de saúde geral. 


Em casos mais graves, outras intervenções, como cirurgias, podem ser consideradas, embora sejam raramente necessárias.


Quais são as complicações a longo prazo desta condição, caso não seja diagnosticada?


Se não tratada, a síndrome da bexiga dolorosa pode levar a complicações significativas.


A redução da qualidade de vida ocorre devido à dor crônica e os sintomas urinários, que podem limitar as atividades diárias.


As limitações impostas pela condição podem afetar relacionamentos e desempenho profissional.


Isso pode acabar desencadeando quadros de estresse, ansiedade e depressão, comuns entre pacientes com esse problema.


Embora as causas ainda não sejam completamente compreendidas, o diagnóstico precoce e o tratamento personalizado podem ajudar a reduzir os sintomas e prevenir complicações


Por isso, contar com um especialista é fundamental nessas situações e pode fazer toda a diferença!



Então, se você apresenta sintomas associados a essa condição, agende uma consulta com o Urologista!


Dr. Eder Rocha

Urologia e Cirurgia Geral

CRMPI 5615

  • Especialista em Cirurgia geral pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo;
  • Especialista  em Urologia pelo Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo;
  • Título de Especialista em Urologista - TiSBU;
  • Membro da Sociedade Brasileira de Urologia;
  • Atualmente , Coordenador da Cirurgia Geral do Hospital Regional Justino Luz em Picos/Pi;
  • Dr. Eder Rocha atende na Clínica Medcenter de Picos onde se dedica a oferecer uma consulta completa para indicar o tratamento mais apropriado para a realidade de cada paciente.
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